quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Iberêpoema

Iberêpoema

Há um silêncio triste
Nas cores que tangem
Teus gestos duros e sinceros

Nos quadros, olhos imensos
Acolhem a angustia das tintas imprecisas

Teu tempo é cinza
Que fazem chorar
Dias pesados

Tua angústia caminha nas minhas retinas
Como uma eternidade repousada

Tua pintura me transborda
Mas me educa

Sinto cada traço
Sinto cada esforço

Iberê
O infinito te reconhece

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