Iberêpoema
Há um silêncio triste
Nas cores que tangem
Teus gestos duros e sinceros
Nos quadros, olhos imensos
Acolhem a angustia das tintas imprecisas
Teu tempo é cinza
Que fazem chorar
Dias pesados
Tua angústia caminha nas minhas retinas
Como uma eternidade repousada
Tua pintura me transborda
Mas me educa
Sinto cada traço
Sinto cada esforço
Iberê
O infinito te reconhece
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