sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Barco à deriva

Barco à deriva

Minha poesia é um barco à deriva
Abandonado pelo tempo
E abraçada pelo mar

Sou um naufrago
Aplacado pelo cantos das sereias

As ondas quebradas
Passaram a ser a minha morada

A noite me guarda
Entre seus dedos

"Netuno, conta-me
Um segredo?"

"Onde mar foi inventado?"

"Em que lugar do oceano não se encontra o medo?"

"O que sonham os peixes?"

Minha poesia é um barco à deriva
Como a solidão aberta em águas

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