segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Diferenças

Diferenças

Todo o silêncio é diferente

O silêncio da pedra é permanência
O silêncio do mar é ilusão
O silêncio de Deus é a sua obra

Às vezes, o silêncio
Sangra as vozes estilhaçadas

Um grito assassinado
Dorme nos lábios mordidos

Só os dentes sabem ranger o silêncio

Todo o silêncio é veloz
Como o lampejo de uma chama

2 comentários:

Anônimo disse...

Jéferson, mais uma vez escreveste um poema que demonstra teu talento.

Fernando H. de Souza

Cezar Dias disse...

adorei este poema, camarada!