Para Monsieur Teste e Paul Valéry
Um poema também morre
Um poema também morre
Quando, no fundo da estante,
Permanece fechado
Um poema morre
Quando a poeira conforta suas palavras
Ou quando o esquecimento é sua rotina
A morte de um poema
É a palavra de abismo
É a perda dos sentidos
Fim intelectual
Marcha fúnebre do sentimento
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