Segue mais poesia:
Pena
Minha sensibilidade é uma pena
Desgarrada de um pássaro selvagem
Flanando no tempo e no espaço
O vôo efêmero da pena é ainda
O que há no fundo das coisas eternas
A pena flana sobre a beleza e sobre a dor
O vento triste orquestra seu caminho
Ao cair, leve, triste e sossegada
Vive, ainda que imóvel,
No calor do vôo e no sentimento do tempo,
A experiência dos que só conhecem o chão.
2 comentários:
seja bem chegado,
abraço grande
é uma tarefa difícial a tua!
mas vou torcer para que consigas e acompanhar diariamente.
abraço!
Postar um comentário