terça-feira, 16 de setembro de 2008

Pena

Segue mais poesia:

Pena

Minha sensibilidade é uma pena
Desgarrada de um pássaro selvagem
Flanando no tempo e no espaço

O vôo efêmero da pena é ainda
O que há no fundo das coisas eternas

A pena flana sobre a beleza e sobre a dor
O vento triste orquestra seu caminho
Ao cair, leve, triste e sossegada
Vive, ainda que imóvel,
No calor do vôo e no sentimento do tempo,
A experiência dos que só conhecem o chão.

2 comentários:

Sidnei Schneider disse...

seja bem chegado,
abraço grande

Cezar Dias disse...

é uma tarefa difícial a tua!
mas vou torcer para que consigas e acompanhar diariamente.

abraço!